Grêmio e Inter vacilaram feio na rodada da eleição. Se atrapalharam para times que brigam para não cair. O Grêmio não perdeu por milagre, na Arena. Empatou sem merecer em 2 a 2 com o Bahia.
O Inter perdeu para o Sport, na Ilha, fazendo o seu pior jogo no ano. Mesmo assim, nada está perdido para nenhum dois dois.
O Inter viu Palmeiras desgarrar e o Flamengo se aproximar, mas o Grêmio não o passou na tabela, o São Paulo parou e o Galo não reduziu a gordura de G-6.
O Grêmio, a rigor, fez aqueles 10 pontos em quatro jogos, três deles na Arena, que Renato queria. Saiu do roteiro, apenas, ganhando do Fluminense fora e empatando em casa com o Bahia.
Já disse e repito. No returno, a turma do Z-4 cresce e apronta para todos. Só o Palmeiras ainda não tropeçou contra os ameaçados, e talvez até esteja aí uma de suas virtudes nesse momento. Todo o ano assim. Não está acontecendo nada de diferente este ano.
Em pontos, Grêmio e Inter estão muito vivos.
Se ganharem seus jogos na próxima rodada, embola tudo de novo. A tarefa do Grêmio é pior porque o Palmeiras sinaliza voo de brigadeiro na reta final. Duro ganhar de um adversário confiante e em alta na reta final. O Inter pega um São Paulo em crise, vaiado, no Beira-Rio. Pode se recuperar.
Nada está perdido, apesar dos vacilos pré-eleitorais medonhos da Dupla.
