A vitória heróica da Chapecoense sobre o Atlético-PR na Arena Condá mostrou o que espera o Inter na segunda-feira. A cidade de Chapecó jogou junto. Mesmo sem qualidade técnica, a Chape superou na garra. Saiu do Z-4. O moral está lá no alto. Imagine a mobilização para ganhar do líder, invicto há nove jogos.
Não será nada fácil para o Inter, favorito pelo desempenho que vem mostrando. Agora, se retrancar e apostar em um empate se tornou mais aceitável para a Chape mesmo em casa, somando um pontinho para depois duelar com o pelotão intermediário e os inimigos diretos contra o rebaixamento.
E, como se sabe, é um missa fazer gol nas retrancas de hoje em dia. Seja qual o cenário de Chapecó, vale dizer, o jogo do Inter passa por Rodrigo Dourado.
Se ele se recuperar da pancada no tornozelo, o Inter é um. Do contrário, é outro. Odair Hellmann já conseguiu dar um jeito de resolver vários tipos de desfalque, menos o seu capitão. A última derrota, para o América, veio quando ele ficou de fora. Gabriel Dias e Charles são incógnitas no 4-1-4-1. Dourado é peça essencial na sólida defesa colorada. De uns jogos para cá, passou a ser importante também na transição.
O Inter não pode é entrar na Arena Condá achando que, na condição de líder, tem de partir para o ataque e ganhar todas daqui por diante. Se o fizer, abrirá mão do que o trouxe até aqui. E cairá do cavalo. Pés no chão, como diz Odair Hellmann.