O VAR se espalha pelo mundo
A Uefa se rendeu. Agora, também os jogos organizados pela entidade terão árbitro de vídeo, a começar pela Liga dos Campeões. Vale, portanto, para a Eurocopa 2020 (que será itinerante, em 12 países, pelos 60 anos da Uefa) e torneios por ela organizados. O VAR veio para ficar e diminuir a margem de erro no apito. Não se trata mais de discutir, mas de aceitar. Só o Brasil, para variar, ainda reluta em adotar geral o VAR.
A mudança na mão dos clubes
A Argentina chamou Kannemann. Tite convocou Everton para amistosos da Seleção em outubro, contra Arábia e a própria Argentina. Desfalques graves do Grêmio contra o Palmeiras. Culpa de quem? Da CBF e dos clubes. Da CBF, por não suspender o Brasileirão quando a Seleção joga, como se faz no mundo. Dos clubes, por nunca se unirem contra isso. Quem sabe para 2019?
Estreitou o funil da Libertadores
Palmeiras e Flamengo foram alijados da final da Copa do Brasil (e do prêmio total de R$ 60 milhões) por Cruzeiro e Corintihans, estes apontados como não-favoritos antes do confronto de mata-mata. O que significa menos chance de o G-6 virar G-7, abrindo uma sétima vaga à Libertadores via Brasileirão: Cruzeiro ou Corinthians não chegarão entre os seis primeiros. Grêmio e Inter brigam por título e, portanto, G-4. Mas estreitou o funil.
A eterna dança das cadeiras
O Flamengo demitiu Mauricio Barbieri após ser eliminado pelo Corinthians na semifinal da Copa do Brasil, no Itaqueão. Dorival Jr. aceitou mandato tampão de três meses. Na Série A, só Odair (Inter), Renato (Grêmio) e Mano (Cruzeiro) seguem no cargo desde o começo da temporada. Aguirre assumiu o São Paulo em março. No lugar de quem? Dorival Júnior, demitido pelo mesmo motivo de Barbieri: resultados. É o futebol brasileiro.