A matemática do tetra colorado passa pelas sete partidas no Beira-Rio, das 12 que ainda restam até dezembro chegar. Como se sabe, o Inter ainda não perdeu em seus domínios na competição. A distância para o líder São Paulo é de apenas um ponto, mesmo que tenha perdido para o Palmeiras o terceiro lugar nos critérios.
Mas e nos jogos como visitante, igualmente decisivos? Como o torcedor do Inter está se organizando para acompanhar o time? Para 5 de outubro, diante do Sport em crise e ameaçado de rebaixamento, o consulado de Recife já está tocando ficha em excursões partindo de Salvador, Natal, Fortaleza e interior pernambucano.
O expediente de eleger um ponto de encontro nas partidas fora de casa, para os torcedores se reunirem e irem juntos ao estádio, virou regra.
– Está dando muito certo essa ideia. Virou uma marca e uma celebração da nossa torcida nos jogos fora do Beira-Rio. É uma maneira de as pessoas se encontrarem pelo Inter. Os nossos consulados nas capitais dos estados estão mobilizados – explica Norberto Guimarães, vice-presidente de relacionamento social do Inter.
Na Arena Condá, por exemplo, foram quatro mil colorados na derrota para a Chapecoense por 2 a 1. No Independência, vitória sobre o Atlético-MG, cerca de mil. Na Arena Itaquera, empate em 0 a 0, na última rodada, 2 mil.
Além do Sport, o Inter tem Vasco, Ceará, Botafogo e Paraná fora de casa.