O Inter não mereceu melhor sorte em Chapecó e por isso perdeu a liderança e a invencibilidade para a modesta Chape, que luta contra o Z-4. Faltou a ambição de um postulante a título.
Mesmo quando saiu na frente por 1 a 0, gol de pênalti de Nico López, no primeiro tempo, o time de Odair Hellmann já estava irreconhecível. Perdia divididas, não compactava no meio, dava espaço demais e errava passes além da conta, sobretudo o inoperante Jonatan Alvez.
Alguns jogadores essenciais, como Patrick, foram muito mal. Este pareceu dispersivo e individualista. Pottker e Nico não ajudaram a marcar pelos lados, prejudicando Zeca e Iago. Eles sofreram nos corredores.
Dourado fez muita falta. Não por ele, o capitão, mas pela importância para o esquema tático. Sem ele, o meio-campo se fragilizou. O Inter é operário. Sem jogar com a corda esticada, nada feito.
Com D'Alessandro e Camilo, mesmo com Cuesta expulso, o Inter ainda pressionou, tanto que achou o pênalti desperdiçado por Damião. Tivesse mais qualidade na armação antes, talvez a sorte fosse melhor. Agora é a hora de ser firme e não deixar a peteca cair por um revés após uma série invicta.