A questão no Grêmio, após a classificação praticamente assegurada em Tucumán, é se a escalação será mantida até os centroavantes voltarem. Na Argentina, o tripé de volantes deu suporte e liberdade a Everton, Luan e Alisson estarem sempre na área. Deu muito certo, mas era um cenário específico. O Tucumán tinha de sair para o jogo.
Já o Ceará se fechará feito ostra na Arena, domingo. Se alcançar a meta dos 10 pontos em 12, já contando os do Paraná, contra Ceará, Fluminense e Bahia, Renato põe fogo no campeonato, com ou sem Libertadores. Parece mentira, mas este jogo matinal aparentemente insosso e fácil é uma decisão e tanto para o Grêmio no Brasileirão.
Por tudo o que vem fazendo na temporada, parece-me justo dar a Alisson uma sequência como titular, para ele ir além do jogador de segundo tempo. Contra o Ceará, o 4-2-3-1 poderia voltar. Não será preciso três volantes.
Ramiro pode alinhar com Maicon, saindo Cícero e abrindo espaço para Alisson na extrema. Douglas ou Jean Pyerre entrariam na meia centralizada, adiantando Luan de falso 9. Se Renato mantiver a mesma escalação de San Miguel de Tucumán, sem o armador clássico, a sincronia do trio de volantes terá de ser ofensiva, sempre com um ou dois passando. Luan haverá de flutuar mais. O mesmo time, porém com outra estratégia diante do surpreendente Ceará de Lisca.