Foi um jogo estranho, mas a vitória de 1 a 0 com matizes dramáticos e de bravura, confirmou o DNA do Inter neste Brasileirão, que é somar pontos fora de casa e, assim, avançar com firmeza. O gol, em jogada belíssima, com lançamento à lá Gerson de Nico López, passe de peito de Patrick e uma frieza atacante de Edenilson, premiou o time que terminou a partida mais inteiro e lúcido.
O Inter de Odair Hellmann, terceiro lugar na tabela, quem diria, pode fechar o turno como líder nas duas próximas rodadas. Quantas vezes, na história do Brasileirão, uma partida foi interrompida por chuva de granizo e, depois, falta de luz? O gramado ficou escorregadio, com algumas poças d'água.
As interrupções quebraram o andamento de tudo no Independência. No 4-1-4-1, sem D'Alessandro e com Jonatan Alvez no lugar de Damião, Odair Hellmann montou um time, primeiramente, para não perder. Nico e Pottker, por fora, fecharam a linha que tinha Edenilson e Patrick por dentro.
O sistema defensivo do Inter, uma das virtudes que o seguram na parte de cima da tabela, foi outra vez sólido. No segundo tempo, já com Rossi no lugar de Alvez, e Pottker adiantado, o Inter jogou mais no campo do Galo, sobrando na parte física.
A saída de Galdezani, no Atlético-MG, abriu espaços no meio-campo. Nico e Patrick souberam aproveitá-los. O uruguaio teve duas chances. O Galo, mais no volume do que na ordem, acertou bola na trave e perdeu gols no abafa.
Em 2016, após 16 rodadas, o Inter era 13º lugar, caindo. Em 2018, é G-3, subindo.