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Antes do jogo do Grêmio contra o Corinthians, na noite de sábado (18), falei o seguinte, na Rádio Gáucha e no Globo Esporte, da RBS TV, pela manhã e no começo da tarde. Ganhar é sempre ótimo, ainda mais no caso do Grêmio, que vinha de uma pancada dura como a eliminação na Copa do Brasil. Mas, desta vez, no Itaquerão, ainda mais importante era jogar bem. Daí o título no alto.
A vitória por 1 a 0, gol do selecionável Everton, veio como fruto de uma atuação no velho padrão construído por Renato no Grêmio, que na volta da Copa sofria com a marca da instabilidade no desempenho, somando derrotas para Estudiantes e até Vasco, antes da eliminação para o Flamengo.
Mesmo que tivesse empatado ou até perdido no Itaquerão, algo que pode acontecer neste ou naquele lance fortuito ou erro de arbitragem, não seria de todo ruim diante da volta do futebol envolvente, com troca de passes, inteligência para dar o campo ao adversário quando for conveniente e, em segundos, encaixar contra-ataque letal como no lance do gol.
Luan, que vinha mal, voltou a ser o Luan das Américas. Ramiro retomou muito da intensidade perdida nos últimos jogos. Mesmo sem Maicon, os volantes Cícero e Jailson fizeram boa partida, especialmente Cìcero, que nem parecia o jogador burocrático na transição de antes. Geromel e Kannemann voltaram a ser irrepreensíveis, aliás como já ocorrera no Maracanã, apesar da derrota. Leonardo Gomes é surpresa boa: está tomando o lugar de Leo Moura.
Se antes era lícito dizer que, quando muitas individualidades vão mal o problema é coletivo, agora vale o inverso. Renato conseguiu ajustar a parte coletiva, que teve mais fluidez e acerto de passe. Os crescimentos de Luan, Ramiro e Cícero decorreram disso no Itaquerão. O desafio, agora, repeti-lo ao nível do ano passado, quando raramente o Grêmio jogava mal.