As contratações de grife do Grêmio este ano são as mais decepcionantes até agora. André e Marinho não engrenam. A impaciência de Renato ao substituir Marinho contra o Atlético-PR indica ele fora dos sete permitidos no banco contra o Estudiantes, terça, pela Libertadores. Perdeu lugar para o emergente Pepê, o mais destacado do Grêmio na derrota dos reservas por 2 a 1, na Arena da Baixada.
Renato vai para uma decisão na qual tem de fazer gols, sob pena de eliminação, sem um centroavante titular. A preservação de André e Jael no sábado é a prova. Com Douglas e sem o 9 de ofício, o Grêmio atacou pouco e não reteve a bola, mesmo povoando o meio. Não fez por onde ter melhor sorte.
A banca
Estava o Grêmio errado quando apostou em André e Marinho? Ou Bolaños, que, além dos direitos econômicos, custou 20% de Arthur para o investidor? Não. Precisava buscar alternativas no mercado. A chance de funcionarem era boa. Foram R$ 10 milhões só com André. Ele e Marinho não estavam voando quando o Grêmio bateu à porta, mas é a regra. Estivessem barbarizando, não viriam. No futebol, é assim. Perde numa ponta, ganha noutra: Arthur, Pedro Rocha, lá adiante quando chegar a vez de Everton. É preciso ter sabedoria ao lidar com esta balança, mas a banca paga e recebe.