A força de uma Copa do Mundo no imaginário das pessoas sempre impressionou. Mesmo antes das transmissões ao vivo. Até aí, nenhuma novidade. Só que, em tempos de redes sociais, a repercussão se tornou assustadora.
A Copa ganhou superpoderes, para o bem e para o mal. Exemplo: Neymar. Ele não fez nada diferente do que vem fazendo há anos. Já caiu muito mais, inclusive, mas agora virou objeto de bullying planetário.
O curioso é que o Neymar Challenge viralizou depois de um lance em que ele é pisado deslealmente por um mexicano. Neymar valorizou, verdade, mas e o pisão? Se tivesse vencido, tudo bem. Mas perdeu. Virou piada planetária.
De Sordi só não jogou a final da campanha de 1958. Diante da atuação perfeita de Djalma Santos, esqueceram dele. Um tanto cruel, mas é a força da Copa — agora com superpoderes.