De nada adiantará, a cada resultado insatisfatório, Renato reclamar que o adversário se fechou – como aconteceu com o Paraná neste domingo, quando empatou em 0 a 0 –, como se quisesse convencer os próximos a adotar estratégia diferente. Quem atacou o Grêmio apanhou de cinco. Cícero entrou em nome do passe mais vertical, para romper as linhas do 4-1-4-1 do Paraná.
Mas ficou claro que ele entrou também para o jogo pelo alto. Sem penetração, o Grêmio saiu do seu modelo e abusou do chuveirinho: 26 cruzamentos. Será essa a alternativa? Ou é preciso criar outras maneiras para furar retrancas? É preciso descontar os desfalques, sim.
Mas o Paraná é o pior time do Brasileirão. Foi um empate de amargar, como resumiu Marcelo Grohe.