Problemas não faltam para o técnico Odair Hellmann na pré-temporada forçada que a eliminação prematura do Gauchão provocou. São muitas lesões de peças-chave. Pottker, ao menos, está correndo de chuteiras no gramado, acompanhado por Élio Carravetta. Já é um passo adiante, após 40 dias afastado por lesão muscular.
O jogo contra o Vitória, dia 11, no Beira-Rio, é importante? Claro que sim, ainda mais pelas cotas gordas que a Copa do Brasil está pagando. Mas insisto: o fundamental, para o Inter, é chegar com força e fôlego redobrados no Brasileirão, a começar pela estreia contra Bahia, em casa, três dias depois.
Largar bem no retorno aos pontos corridos da Série A é muito importante não só pelos pontos na tabela, mas na questão da confiança. A estabilidade será tênue no Inter em 2018, depois de tudo o que aconteceu nos últimos dois anos. Começar com vitória logo na primeira rodada deve ser encarado como decisão de campeonato.
Não sofrer no Brasileirão é o grande objetivo do Inter em seu ano de reconstrução. Quanto tempo este período vai demorar? Não há como saber, mas é um ciclo que terá de ser enfrentado e superado.
Um título de Copa do Brasil seria ótimo, claro, pela grandeza de um clube popular acostumado a grandes conquistas, mas neste cenário atípico me parece até bônus. Se vier, perfeito. Se não vier, mas a travessia das 38 rodadas até dezembro for feita sem estresse, o primeiro passo estará dado.
E o ano, ganho.