Um dos gatilhos a serem disparados no contrato do volante Arthur com o Barcelona, até o máximo de 10 milhões de euros (além dos 30 milhões que o Grêmio receberá em três parcelas), inclui a Bola de Ouro da Fifa.
Ele teria de figurar entre os 30 finalistas ao prêmio anual da Fifa. Se conseguir, já dispara a premiação. É um bônus duro, difícil, mais complicado de o Grêmio acionar pela concorrência. Mas é uma possibilidade, ainda mais se Arthur encaixar em um time já entrosado e que tem Messi e Suárez metralhando gols.
Títulos são obras coletivas, mas entram também nos tais "gatilhos". Se o volante de 21 anos renovar com o Barcelona antes de encerrar o vínculo inicial, prática comum na Europa quando os jogadores se dão bem em seus times, tome reforço de caixa na Arena.
E tem as partes quantitativas. No contrato do lateral-direito Douglas, o São Paulo ganharia a cada 30 jogos dele. Moleza. Só que Douglas fracassou, o que obviamente não deve ocorrer com Arthur.
Os gatilhos são uma maneira de o Grêmio seguir faturando com Arthur mesmo depois de ele deixar a Arena, uma vez que o Barcelona é um clube fim e raramente vende jogadores em boa fase, portanto não acionando o Mecanismo de Solidariedade. O Barça não precisa de dinheiro. A não ser em casos como o de Neymar, em que o PSG foi lá e pagou a multa rescisória astronômica.