A melhor notícia da vitória magra do Grêmio por 1 a 0 sobre o combalido São Paulo-RG, numa Arena impaciente diante de tantos passes sem penetração na área, sem dúvida tem nome. Chama-se Arthur.
Foram só 15 minutos no segundo tempo, no lugar de Brocador, mas após 108 dias fora por lesão, a simples possibilidade dele devolver ao Grêmio uma dinâmica mais objetiva do meio para frente, foi suficiente. O Grêmio vai melhorar quando ele retomar o ritmo. E quando Luan voltar. Sim, porque sem eles, há problemas.
O Grêmio só ganhou, contra um time inofensivo (Grohe não tocou na bola), pelo volume de jogo. No primeiro tempo, com Cícero no meio e Brocador na frente, a burocracia imperou. No intervalo, Renato tirou Leo Gomes e colocou Alisson, passando Ramiro para a lateral.
Jailson saiu em nome de Thonny Anderson. Melhorou. Não muito, mas o suficiente para virar ataque contra defesa. Mesmo como volante, Cícero não brilhou. Ficou no time por ter a confiança de Renato.
O São Paulo cometeu o pênalti em Alisson neste cenário, gol de Maicon, o melhor em campo. Agora é esperar o Juventude não ganhar do São José nesta quinta-feira para ir ao Gre-Nal classificado. Do contrário, tensão pura no clássico.