O cadastro biométrico começa a dar resultado na Arena. Graças ao sistema, o Grêmio identificou com rapidez cinco ocorrências na arquibancada norte durante a final da Recopa: três torcedores com sinalizadores, um que pulou para o setor de cadeiras gold e outro que tentou invadir o portão sem ingresso.
A identificação imediata é essencial para o clube não ser penalizado. Os cinco infratores já estão proibidos pelo Jecrim de entrar no estádio.
Já são 11,2 mil gremistas que deixaram impressões digitais no banco de dados do clube. Hoje, só pode comprar ingresso e entrar na área de organizadas quem passar pelo cadastramento. O procedimento cumpre acordo firmado com o Ministério Público, através de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
— A biometria nos ajuda a individualizar o infrator, que é imediatamente penalizado, impedindo a culpa coletiva —, explica Marcos Vargas, diretor-adjunto do DTG, acrescentando que, só na decisão contra o Independiente, cerca de mil torcedores fizeram o cadastramento biométrico.