Virou uma marca do técnico do Grêmio sair de enrascadas como a da noite desta quarta, em Avellaneda, contra o organizado Independiente. Toda vez que Renato encaixa um time, perde peças e tem de readequar tudo. Primeiro Walace, depois Douglas, em seguida Pedro Rocha. E outros, menos votados.
É a realidade brasileira, de vender caro e repor sem gastar demais, com lesões no meio. Alguém dirá que Renato ganha muito bem para isso. Verdade. Mas é uma rotina medonha de encontrar soluções. Até quando ele vai tirar coelhos da cartola?
Hoje, comparando com a Libertadores, dos titulares incontestáveis, não haverá Edilson, Arthur, Ramiro e Barrios. Numa decisão. As reposições são todas abaixo dos originais.
Qualquer escalação é incerta quanto a rendimento, inclusive com Alisson e Everton nos flancos, mais Luan e Jael, que foi bem no segundo tempo contra o Brasil-Pel. Não houve tempo para ter certeza de nada.
Se optar por Alisson no lugar de Ramiro e ele for disciplinado para marcar, é o melhor dos mundos. Alisson no lado e Cícero de falso 9 pode ser uma ideia de povoar o meio e tentar aliar posse e contra-ataque.
Eu não abriria mão de Jailson e seu vigor no time, em um jogo no qual a parte física pode decidir. Eu iria de Jael, no mínimo para perseguir zagueiros na saída de bola argentina.
Só Renato tem as respostas de mais uma missão no Grêmio: a Recopa.