Empresários gaúchos ofereceram ao Defensora alternativa de enfrentar o Grêmio em Rivera, cidade uruguaia que faz fronteira com o Brasil através de Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul. O pagamento seria uma cota, em valores a definir, ficando a renda para os organizadores.
É o mesmo grupo que, na Libertadores de 2010, trouxe com sucesso o Cerro, pequeno clube de Montevideo, para jogar contra o Inter, campeão daquele ano. Naquela oportunidade, igualmente na primeira fase, houve empate em 0 a 0. O público estimado passou de 20 mil, a maioria de colorados. A partida movimentou a Região da Fronteira gaúcha, carente de grandes eventos esportivos.
No Atílio Paiva, em Rivera, público e renda seriam maiores graças aos gremistas que comprariam ingresso. Talvez até lotasse. A capacidade gira em torno de 30 mil pessoas. A rigor, o Grêmio jogaria em casa. O Defensor só tem torcida na capital de seu país.
Mas o Defensor não topou receber cachê para trocar o local do seu mando de campo no Uruguai. Não abriu mão de jogar em Montevideo, no Estádio Luis Franzini, mesmo que sua torcida seja pequena. Seus dirigentes acreditam que alcançarão púbico, ao menos, de 5 mil torcedores com ingresso a 100 dólares.
Oficialmente, cabem 18 mil na casa do Defensor, em Montevideo, mas há controvérsias se é isso mesmo. Parece menos. A partida está marcada para o dia 27 de fevereiro.