Aos 45 do segundo tempo (ou quase isso), 2 a 0 Barcelona, o volante do Alaves se desprende lá de trás.
Sabe quem o persegue até o fim, como se fosse o mais operário dos defensores, mesmo após assinar os dois gols da vitória?
Sim, ele mesmo: Lionel Messi.
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A torcida catalã nem aplaudiu muito no Estádio Mendizorrotza, do Alaves. Lá, isso é natural. Ninguém chamou Messi de assessor de lateral, pejorativamente, por ajudar o time nas tarefas defensivas. É uma atribuição corriqueira de todos, inclusive dos craques.
Estes sabem que, se ajudarem na parte coletiva, o lado individual vai sobressair. Quer dizer: quando sobrar para ele decidir, e os craques decidem, seus atos terão muito mais significado. Tanto que os dois gols da vitória do Barça foram do camisa 10, mesmo com pênalti perdido por La Pulga.
Quem não tem essa consciência tática, nos dias de hoje, vai só até um limite na carreira. Os que vão além, se forem abençoados com talento, podem até virar um Messi.