Logo na estreia, 3 a 0 no modesto Guingamp, já deu para ver a mudança de patamar de Neymar, do Barcelona para o PSG.
Em Paris, ele será Messi. Não terá posição fixa. Flutuará por onde bem quiser, partindo de faixa central.
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No Barça, Neymar ficava mais restrito ao lado esquerdo, com tarefas de recomposição operárias pelo lado. No PSG, não. Os maiores rigores, sem a bola, serão dos outros, que se dispõem a marcar um tanto mais com prazer, para deixá-lo sempre perto da zona decisiva.
O primeiro gol de Neymar com a camisa do PSG retrata bem este cenário de rei e corte. Cavani, desde o começo do lance, age para que o gol seja do rei. Foi uma retribuição. Neymar deixou os companheiros de frente para o crime sete vezes. Nem por isso abandonou o drible. Foi para o mano a mano 15 vezes. Saiu liso em 11.
Uma atuação mais de armador do que de atacante, até pelos 74% de posse de bola: 3 a 0, um gol e várias assistências. Neymar mal chegou a Paris. Se treinou três vezes com os novos companheiros, foi muito. Imagine entrosado. Imagine quando a Bruna Marquezine voltar para ele.