Às vésperas de mais uma decisão, dessa vez de vaga na final da Copa do Brasil, novamente Renato emerge como a pessoa certa no lugar certo. Não fosse ele, seria crise. Com ele, nada acontece. Fosse qualquer outro no cargo de técnico, haveria marolas.
Em vez disso, a superfície da água é plana como tem de ser na hora agá. Na véspera do jogo com o Cruzeiro, uma das contratações mais caras da história do Grêmio emburra e diz que não está com cabeça para ficar à disposição. Culpa das redes sociais, como disse Odorico Roman.
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Um problemão para Bolaños, já que no Equador, no México, na Espanha ou nas Ilhas Fiji têm redes sociais.
Dias antes, Valdir Espinosa é demitido e sai magoado. A torcida fica brava. Mas já passou. E por que passou? Renato.
Com Luan, segue tudo na mesma, com risco de o jogador sair de graça, o que seria péssimo para as finanças. E o que acontece? Renato.
Ele deixa Luan mais tranquilo do que um monge budista. Mais focado que uma câmera 4k. Quanto mais propostas oficiais a direção divulga, como as de Sampdoria e Spartak, mais Luan joga.
Com Renato no comando, o barco segue no prumo. É como se as ondas amainassem para deixar o Grêmio navegar. A ausência de Geromel, a partir da defesa de Bressan, ficou menos grave.
A torcida abraço o zagueiro, de boa atuação contra o Atlético-PR. Renato parece encontrar solução para tudo, no time e nos bastidores. Às vezes uma entrevista basta. É mesmo o cara do Grêmio.