O problema da renovação de Luan, para o Grêmio, é o fato de o tempo correr contra. Se não houver prorrogação ou venda agora, há risco de se repetir o Caso Ronaldinho. O craque sairia de graça.
Em março, ele poderá assinar com quem quiser. Do jeito que Luan está arrasando, em caso de litígio, como o Grêmio iria escanteá-lo até encerrar o vínculo, em setembro de 2018?
Em tese, seria a maneira radical de pressioná-lo a só sair com proposta de 24 milhões de euros, como quer o Grêmio.
Não creio que chegará a este ponto.
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Romildo Bolzan é bom negociador. Saberá transigir, ao contrário dos cartolas dos tempos de Ronaldinho, que fincaram pé e interpretaram mal a nova legislação. Luan, que sonha com a Europa (já tem 24 anos), também não quer briga.
As partes têm bom diálogo. Mas, à medida que o tempo passa, Romildo Bolzan vai ficando de mãos amarradas. Talvez tenha de vendê-lo por menos do que deseja, para o menos virar mais diante do risco de ficar sem nada. Se puder entregar após a Libertadores, aí é final feliz total.
Eis o cenário, quando a proposta chegar.