Douglas, claro, segue fora. Bolaños, idem. Ramiro, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Kannemann padece de uma pubalgia, também conhecida como inflamação no púbis. Quatro desfalques cruciais. Sim, mas e daí? Isso não tem sido problema.
O Grêmio confirma a regra segundo a qual só disputa títulos na temporada brasileira quem tiver elenco. Aí há outro mérito do técnico. Um naco enorme dos reservas que entram e saem jogando como ali estivessem há anos tem a ver com o time ajustado e organizado.
O Coritiba faz ótima campanha. Oferecerá resistências, claro. Mais do que o Cruzeiro, ainda mais sem Kleber Gladiador? Não creio. O Grêmio vai seguir na caça ao líder do Corinthians.
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E agora?
Vou para a cabine da Rádio Gaúcha na Arena com uma das tantas dúvidas que foram caindo diante do mais puro futebol neste Grêmio de Renato. Já vi o time se virar sem muitas peças, mas não recordo de nenhuma vez sem Ramiro. Do ponto de vista tático, ele é tão fundamental como Luan. Talvez até mais.
A campanha do título da Copa do Brasil nasce a partir de sua fixação no lugar de Giuliano. É 3 em 1: marca como defensor, arma como meia e finaliza feito atacante. E tudo com qualidade. Perder um jogador assim, na fase em que está Ramiro, não é pouco.
Mistério
Já está dando para desconfiar dessa demora de Bolaños em voltar, ainda mais às vésperas da abertura da janela da Europa. Todos estão doidos para ter chance em time ajustado, no qual as individualidades crescem – menos ele.
Clinicamente e fisicamente, ele está apto. Só não é relacionado porque afirma para os profissionais do Grêmio que não "se sente 100%". Aí passa mais uma semana só treinando.
Está fora do jogo desta quinta. E contra o Corinthians, no domingo. Pena. Seria um reforço e tanto.