O Mangueirão tem aquela imagem de caldeirão enquanto casa do Paysandu, mas isso é mais lenda do que realidade no passado recente. A ocupação do estádio não tem indicado aquela loucura de 50 mil dos tempos áureos do Papão da Curuzu.
Em 2016, a média de público ficou em 15.942 pessoas. Contra o Santos, na Copa do Brasil deste ano, 9,5 mil. Para sábado, diante do Inter, 25 mil ingressos a R$ 40 (arquibancada) e R$ 60 (cadeira). Se todos forem vendidos, ainda assim dá menos do que os 29 mil de Inter e ABC, no Beira-Rio.
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CAPENGA – Mesmo com a saída de Valdívia para o Atlético-MG, ainda são muitos atacantes de qualidade para poucos zagueiros no mesmo patamar. O desequilíbrio diminuiu um tanto com Danilo Silva, ao mesmo tempo central e lateral-direito.
O fato é que as opções coloradas que sobram na frente faltam atrás. Zagueiro mesmo, totalmente confiável, até Danilo Silva dizer a que veio, só Victor Cuesta. Isso sem falar na necessidade de um reserva para D’Alessandro.
O BARBUDO – No fim de semana, quando voltar ao time contra o Paysandu, o goleiro Danilo Fernandes fará o seu jogo número 51 pelo Inter. Em um ano no clube, ganhou 21 vezes, empatou 14 e perdeu 15. Levou 39 gols.
Ao lado de Dourado, sobreviveu ao incêndio do rebaixamento sem nem se chamuscar. Atrevo-me a dizer que ambos até se fortaleceram no desterro. É candidato a ídolo longevo, se ficar bastante tempo no clube. Ainda mais se o Inter subir. A presença do goleiro barbudo é um enorme acréscimo.