Preservar é um expediente importante para competir em alto nível em várias competições. A questão é apenas o time todo reserva. Em um torneio competitivo como o Brasileirão, é impossível vencer assim, com total desentrosamento e até esquema tático diferente.
Alguns titulares ajudariam a dar um tanto mais de consistência. E alguma chance de somar ponto. A derrota para o Sport foi uma escolha do Grêmio. Se ajudar a garantir vaga nas quartas de final da Copa do Brasil de forma mais tranquila e sem sobressaltos diante do Fluminense, após o sólido 3 a 1 da Arena, terá valido a pena.
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BINGO – Registrei aqui na coluna que o rápido Pepê tinha treinado pela primeira vez no elenco principal na semana passada. E que viajaria a Recife, contra o Sport. Bingo. De cabeça raspada – obra do comitê de recepção, Edilson e Ramiro –, o paranaense entrou no segundo tempo, foi para cima e obrigou Matheus Ferraz a cometer pênalti. Perdeu a dividida no último gol do Sport, mas é sua a assistência para Kaio quando empatar no último lance do jogo. Olho nele.
ELIXIR – Milton Mendes receitou um elixir da juventude ao Vasco, adversário gremista de domingo, na Arena. Mandou os trintões Andrezinho e Nenê para o banco. Barrou o zagueiro Rodrigo. O lateral-esquerdo Henrique (23), o volante Douglas (19) e o meia Matheus Pet (19) emplacaram. A média de idade do time baixou de 30 para 25 anos. Em três jogos, duas vitórias.