O que não consigo entender nesta história de não liberar o Passo D'Areia para jogos do Zequinha é o seguinte: se a BM vê problemas de adequação por centimetragem dos lances das arquibancadas, atrás da goleira e do lado oposto ao pavilhão social, porque não isolar essas áreas e liberar o jogo?
Bento Freitas (em Pelotas) e Vieirão (Gravataí) receberam várias partidas assim, com espaços vazios interditados. O público é menor, mas preserva o fator local. E no caso do Brasil-Pel, com bom número de torcedores xavantes.
Xavante, aliás, que foi muito prejudicado ao jogar no Passo D'Areia de portões fechados.
O aviso de que o acesso seria proibido veio em cima da hora depois que centenas de xavantes já tinham chegado a Porto Alegre.
O time de Rogério Zimmermann perdeu o apoio desta massa apaixonada na partida.
Tem uma disputa mal resolvida entre Bombeiros e BM aí, já que o São José tem certidão com PPCI ativo, mas a BM não reconhece.
Outra: o Zequinha está de olho na renda do jogo contra o Inter, em Novo Hamburgo, na condição de mandante, para salvar o caixa. Já que o MP acatou a proibição da BM, a direção tentou salvar ao menos a parte financeira.
Mas o Zequinha ainda tentará fazer um último esforço para jogar em casa, no Passo D'Areia, domingo, diante do Inter. Duvido que consiga.