O ficha 1 para o lugar de Douglas (em tempo: onde estão os que o criticavam e o achavam indolente, sem força para ajudar na marcação?) é Miller Bolaños.
Ninguém contesta tal primazia. É onde ele gosta de jogar, atrás do homem mais adiantado. Quando tem chance, inclusive, o equatoriano arruma um jeito de dizer isso em alto e bom som.
Quer entrar na zona de definição com o campo aberto, de frente, de preferência tendo a bola no para ditar ritmo acelerado.
O fato é que Miller não é Douglas. Se não for possível buscar uma alternativa da posição no mercado, ao menos para recompor o elenco, há outra opção bem interessante entre os titulares dando sopa.
A seleção encaixou rumo ao ouro olímpico quando Luan ganhou espaço fazendo a função exercida por Douglas no Grêmio. Talvez por sugestão de Tite, dizem, o meia Felipe Anderson deixou o time em nome do rei das tatuagens e dos bonés.
Antes de Luan, mesmo com as grifes Neymar e Gabriel Jesus, só empates medonhos sem gols, diante de África do Sul e Iraque. E depois, como foi?
NÓ NA MARCAÇÃO – A partir da peça que faltava, a engrenagem toda funcionou rumo ao ouro inédito. Foi a partir daquele 2 a 0 na Colômbia - e com direito a gol dele, Luan. Renato poderia substituir Douglas revezando Bolaños e Luan na faixa central.
Ambos se distribuiriam de falso 9 e meia central, conforme os caminhos da partida. Futebol não é ciência exata, mas talvez a soma de Luan e Miller resulte em algo bem próximo a Douglas.
No mínimo daria um nó na cabeça de seus marcadores.