Nome e sobrenome emprestam um ar de solenidade. Para nós, brasileiros, bem entendido. Os argentinos adotam como norma.
Como o Rio Grande do Sul e o nosso Gauchão fazem parte do Brasil, para tristeza de alguns separatistas malucos que ainda devem existir por aí, vale escrever o melhor em campo deste domingo na Arena dessa maneira: Miller Bolaños.
O magro resultado de 1 a 0 não importa tanto, ainda que obviamente seja essencial ser mais efetivo. O alvissareiro é que se desenhou um esboço de substituição a Douglas. E, conforme cogitei aqui na coluna, o remédio veio em dose dupla: Luan e Bolaños se alternaram na função, com ênfase no equatoriano.
A amostra ainda é pequena, e contra um adversário fraco, mas a movimentação fluiu. O Grêmio se acomodou nas imediações da área do Passo Fundo (teve mais de 70% de posse de bola). Raramente Luan ou Bolaños não lideraram as triangulações.
O título lá no alto vale menos pela desenvoltura e mais pelo o envolvimento de Bolaños na função. Ele já tinha sido o melhor do Grêmio contra o Flamengo. Repetiu neste domingo. Manteve-se participativo com e sem a bola. Era o que mais se cobrava dele, cuja qualidade é incontestável.