O Inter estreia nessa quarta-feira na Primeira Liga, contra o Brasil-Pel. É um ótimo teste para o que realmente interessa no Beira-Rio em 2017. Ambos se encontrarão na Série B, a partir de maio. No ano passado, o Xavante chegou a brigar pelo acesso. Engatou um primeiro turno excelente.
Pelo lado vermelho, vale examinar o quanto será possível evoluir no conceito exigido por Antônio Carlos: em vez dos vícios do balonismo FC, troca de passes e ataque organizado, com aproximação.
As peças – segurar D'Alessandro ou dar chance a Seijas; Eduardo ou Klaus na zaga; duas linhas de quatro ou 4-2-3-1 – têm de ser analisadas nesse contexto. O Inter precisa se reinventar. Um caminho longo, que terá de contar com o respaldo da direção se o resultado não vier. Isso vale para esta quarta-feira, inclusive.
Do outro lado, há o competente Rogério Zimmermann, que sabe armar uma equipe como poucos e, com certeza, usará a pressão da torcida do Inter, cuja paciência não anda das melhores.
Ir bem ou mal na Primeira Liga, um torneio todo atrapalhado, é o de menos. O essencial é dar um passo firme após o outro, mesmo que pequeno.