Odorico Roman, que será o vice de futebol do Grêmio, deu boa entrevista ao Zona Mista, da Rádio Gaúcha. Não ficou em cima do muro. Disse que está como pato na lagoa. Acima da superfície, imóvel. Abaixo, se mexendo como nunca.
A folha salarial não passará de R$ 7 milhões. Virão reforços, no plural. No mínimo três, entre eles o fazedor de gols. Álvaro Pereira, do Cerro, não se enquadra porque a ideia é trazer laterais, esquerdo e direito, com força ofensiva.
Tentou Diego Souza, do Sport. E Marco Ruben, do Central, objeto de desejo sul-americano em geral, mas ambos não queiram sair de Recife e de Rosario. Para comprar o jogador de lotar aeroporto, só vendendo Luan, quem sabe Walace. Renato usará Fernandinho.
No Inter, Roberto Melo sabe quase tudo sobre Juninho, volante do Bahia. Está atrás, assim como de Rithely, do Sport, este difícil pela concorrência com a Série A. Na virada do ano, Taison volta ao Shakhtar com tudo para convencer os ucranianos a emprestá-lo. Alan Costa já foi para o Vitória.
Há um constrangimento, no caso de Melo. A nova direção ainda não assumiu. Fica difícil para ele anunciar ou falar com mais ênfase antes da posse, mesmo que já esteja trabalhando. A aposta em Antônio Carlos Zago é grande. Em 2016, o Inter foi um time destreinado desde a ilusão do Gauchão com Argel, e isso ajudou a afundar individualidades que têm capacidade.
Mais chance para os reforços virem depois do Ano-Novo, tanto no Grêmio quanto no Inter.