Se você acha que a vida de Tite é um mar de rosas, é só observar o tom da crítica para o jogo desta quinta-feira contra a Argentina. É o primeiro de verdade, o grande teste. Ou seja: se empatar ou perder, não duvido que a torcida até vaie e a falsa paixonite termine ali mesmo. Seleção Brasileira é assim mesmo.
Se não ganha, a regra é sempre de que faltou algo. Mesmo que seja diante da Argentina, um clássico, e nesse adversário esteja Messi.
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Tenho curiosidade em ver como se dará o xadrez tático desta partida. Edgardo Bauza é um craque em se defender. Se protegerá para escapar em contra-ataque, sempre acionando La Pulga, provavelmente a partir do lado.
Pelos treinos, Tite indica que marcará lá na frente, sufocando. Só que, se a Argentina conseguir sair tocado, terá o campo alongado, com mais espaço. E, para Messi, espaço é ouro. Marcá-lo quando flutuar por trás dos volantes será decisivo também.
Não seria o caso de ser mais estratégico e deixar a Argentina, que precisa da vitória, propor o jogo só desta vez? Será um xadrez tático, cada peça e movimento medido com precisão.
Jogaço do ano no Mineirão. Messi versus Neymar não é todo dia.