Carol Portaluppi é uma visionária. Só pode ser. Vai ver ela imaginou, quando invadiu o campo contra o Cruzeiro, que a regra mandava jogar a final em dois jogos no Mineirão em caso de punição. Trata-se do grande palco tricolor. De novo, o Grêmio deu chocolate no Gigante da Pampulha.
Não fosse a expulsão de Pedro Rocha na segunda etapa, ele que foi o herói da noite com dois golaços, o time de Renato viria para a Arena com goleada histórica, tal o número de gols perdidos. O 3 a 1 saiu barato. Com um a mais, o Atlético-MG renasceu e pressionou. Até descontou, mas o gol de contra-ataque de Everton liquidou a fatura. O cenário previsto aconteceu.
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Deu a lógica. Venceu o time mais guerreiro, organizado e disciplinado contra outro sem alma, com suas estrelas numa bagunça tática. Ramiro, Douglas e Pedro Rocha ajudam a marcar. Cazares, Maicosuel e Robinho, não. Por isso Maicon, um volante, atuou desmarcado e acabou com o jogo. Por isso Pedro Rocha teve tanto espaço. O Grêmio é o virtual campeão com todos os méritos. Pode encomendar as faixas.