Se foi pelo ralo a tese da geração ruim, na qual o trabalho do técnico era inocentado de tudo.
Tite assumiu e, com quatro partidas, a melhora é sensível.
Há muito por fazer. As oscilações e as derrotas virão.
Há seleções na Europa bem adiante, como Alemanha e França. Mas ao menos se consegue, com quase os mesmos jogadores, o que antes parecia impossível: recuperar a liderança no continente.
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Cotação ZH: Renato Augusto e Gabriel Jesus são os melhores do Brasil na vitória sobre a Venezuela
O 2 a 0 sem show, para o gasto, sobre a Venezuela, golaços de Gabriel Jesus e Willian, associada ao empate do Uruguai na Colômbia, faz o mundo olhar a tabela e ver o Brasil no alto.
O topo nas Eliminatórias veio com o emblema da ausência de Neymar.
A Venezuela só pensa em beisebol, mas antes até contra equipes assim o Brasil se atrapalhava todo sem ele.
Philippe Coutinho, pela esquerda, na sua, foi bem. Renato Augusto e Paulinho, por dentro no 4-1-4-1, idem. Raras vezes eles deram espaço para contra-ataques.
O gol de Gabriel Jesus é de quem conhece, um toquinho genial por sobre o goleiro trapalhão. A geração pode não ser tão boa quanto outras, do passado.
Mas, com certeza, ruim não é.