Como se previa, o Inter apostou tudo em se defender com sete ou até oito jogadores atrás da linha da bola contra o Botafogo, no Rio de Janeiro.
A torcida era para Vitinho ou Valdívia (Sasha, no segundo tempo) encaixarem um contra-ataque em velocidade. Quase sempre isso se dava sem transição alguma, apenas com os dois tentando progredir sozinhos.
No primeiro tempo, o jogo foi truncado, feio, raras chances e nenhuma troca de passes. Na volta do intervalo, o Botafogo se abriu, colocando Pimpão e Sassá, saindo Dudu Cearense e Vinícius, posicionando-se no 4-2-3-1, como o Inter.
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O Inter ganhou espaço. Vitinho teve chances nesse cenário, ao passo que Danilo Fernandes mais uma vez operou milagre, assim como antes tivera sorte, no primeiro tempo, quando Neílton errou o alvo, às costas de Alex e Ceará. O pênalti que ajudou contra o Coritiba castigou na noite desta quarta-feira, com uma mão de Eduardo a 40 minutos do segundo tempo: derrota de 1 a 0.
É assim: a banca paga e recebe.
O empate garantiria a saída do Z-4. Curiosamente, o lance do pênalti se deu em contra-ataque puxado pelo Botafogo após escanteio do Inter. Pode-se fazer a leitura da má sorte, pois houve equilíbrio no segundo tempo, mas a verdade é que o Inter em nenhum momento quis jogar e somar três pontos.
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Limitou-se a se defender, claramente apostando todas as suas fichas apenas no empate, sem organização ofensiva. Não está de todo errado, diante de sua insuficiência técnica e do cenário depressivo. Mas para jogar assim tem de ter alguma saída lógica de contra-ataque. Não teve.
Não será por jogos como este, apesar da atuação sofrível, que o Inter cairá, caso o pior aconteça. Já jogou bem pior.
Ainda assim, a atuação foi precária para um clube do tamanho do Inter. Não se pode perder esta dimensão. Menos mal que os resultados paralelos ajudaram muito.
O Sport perdeu. O Figueirense só empatou com o Coritiba. Resta aos colorados seguirem sofrendo e brigando por vitórias em casa mesmo sem bom futebol, atrás de triunfos épicos e salvadores, a começar pelo Flamengo. É o que restou.
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