Há um consenso, entre os jogadores do Grêmio, que se reveste de elogiável autocrítica. Já houve conversa entre eles, após o 4 a 0 no Couto Pereira.
Não é novidade, mas agora se trata de uma consciência que vem de dentro do vestiário: as carências de elenco limitam voos maiores.
No mata-mata da Copa do Brasil, é possível. No Brasileirão, a realidade do elenco trava possibilidades.
O Grêmio quer encarar essa realidade de frente, compensando com doses a mais de suor.
Leia mais:
Cléber Grabauska: a segunda grande crise da Era Roger
Romildo prega "mobilização total" para que Grêmio retome vitórias
Má fase faz Grêmio ter pior série entre times da parte de cima da tabela
Marcelo Oliveira está mal? Sim, mas e os substitutos, Iago ou até Kannemann, são garantias de quê? Concordo que eles merecem chance, mas não se pode chamá-los de reposição.
Não é como no Atlético-MG, que escolhe entre Lucas Pratto ou Fred. Sem Edílson, é Wallace Oliveira. Wallace Reis fez partidas razoáveis e tornará a dar conta do recado, mas nunca será dono de área alguma.
O Grêmio caiu na real. Tem de se reorganizar. Como?
Dando um passo atrás. Inspira. Respira. E volta ao 4-2-3-1 com três meias atrás de Luan, desenho mais produtivo sob o comando de Roger.
Um passo atrás para dar dois à frente. Com Walace e Maicon por dentro, deixando o grosso da marcação pelos lados com extremas e laterais, o conjunto encaixou.
Quando dois dos três volantes foram deslocados para vigiar o corredor, o time perdeu naturalidade.
Acompanhe o Grêmio no Gremista ZH. Baixe o aplicativo:
App Store
Google Play
*ZHESPORTES