João Patrício Herrmann, 47 anos, um dos líderes do Convergência Colorada (CC), tornou-se voz e rosto de um racha interno. Uma parte do CC exige candidatura própria. Só que o movimento, oficialmente, é aliado de Vitorio Piffero, e a situação lançará um nome para sucedê-lo. Tem cargos na gestão, no marketing e na área de transparência, com Luiz Henrique Nuñez e Sandro Farias, respectivamente, igualmente expoentes do Convergência Colorada. E agora? É o tema do meu papo com o ex-diretor de futebol e filho de Eraldo Herrmann, presidente do Inter no primeiro título brasileiro, em 1975.
Você será situação ou oposição?
Serei candidato a presidente do Inter pelo Convergência, se o movimento assim decidir. Coloquei o meu nome à disposição como da outra vez, quando fui contra a aliança com Vitorio Piffero. Perdi e me recolhi. Repeti a postura agora, e a receptividade foi maior. Há um grupo grande trabalhando esta ideia.
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Você seria oposição, portanto.
Não apoiaria a situação. O Convergência tem compromisso com Vitorio Piffero até 31 de dezembro. Depois, não mais. A profissionalização sempre foi uma de nossas bandeiras, e o Inter está menos profissional agora do que era há dois anos – sobretudo no futebol.
Mas e os cargos na gestão, como ficariam?
É uma saia justa, reconheço. Se o nosso movimento optar pela oposição, não sei como eles (Nuñez e Sandro) ficarão. Há pontos positivos na atual gestão: não se trata de achar que está tudo errado. Mas esta questão da profissionalização é fundamental para nós, um divisor de águas que nos define.
Você acredita em união da oposição?
Eu conversaria com outras forças oposicionistas em busca de consenso. O nome do nosso grupo já diz: convergência.
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