Renato foi impecável, na vitória do Grêmio sobre o Fluminense, no Maracanã.
Impecável.
Escalou um meio-campo fluido, com Matheus, Darlan e Jota Pê, e um ataque agressivo, com Luis Fernando, Churín e Pepê. Para arrematar, os dois laterais, Orejuela e Diogo Barbosa, insinuantes e agudos, foram um perigo extra para a defesa adversária.
Depois, durante o jogo, Renato disse ao time o que fazer, e o time fez. Na transmissão pela TV, foi possível ouvir algumas de suas orientações. Uma delas, destacada pelo repórter de campo, foi precisa. Renato chamou Ferreirinha e mandou:
“Corta a linha de passe deles e te posiciona para o contra-ataque. Não te preocupa, que o Jean Pyerre vai te achar”.
Ou seja: ele desenhou a estratégia do time, que ficou posicionado, esperando pelo erro do Fluminense, sabendo que haveria espaços a explorar, até porque o Grêmio tinha um meia com visão de jogo para acionar os atacantes, JP, e velocistas para arrematar o lance, um deles o próprio Ferreira.
Deu certo. O Grêmio perdeu gols da categoria “feitos”, como um com Thaciano, e outros tantos. Poderia ter fechado o placar em 3 a 0, que não seria injustiça.
Se houvesse cotação para técnico, Renato ganharia 10.