David Coimbra
Lígia tinha pés lindos. Não era uma mulher bonita. Também não era feia. Era, digamos, normal da cabeça às canelas. Mas, abaixo delas, a partir dos tornozelos, Lígia se tornava especial. Seus pés eram divinos, pés delicados e delgados, pés de pele macia e dedos graciosos, que subiam harmonicamente em deliciosa escadinha começando no comovente minguinho e terminando no meigo hálux, que o dedão de Lígia não podia levar esse nome grosseiro de “dedão”, era hálux.
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