O Grêmio não foi pequeno, diante do River Plate, na noite desta terça-feira: foi minúsculo. Jogou acantonado no campo de defesa, com seus jogadores correndo em desespero atrás dos adversários, dando chutão, esperando por um lance casual, que, aliás, aconteceu: o gol de Leonardo Gomes originou-se da rebatida de um escanteio mal cobrado por Alisson.
O primeiro tempo do Grêmio foi, mais do que ruim, ridículo.
No segundo, sim, o Grêmio se equilibrou um pouco mais e jogou como time grande, atacou, trocou passes e até podia fazer 2 a 0 num contra-golpe puxado por Everton. O erro do gol que seria definitivo, porém, fez o Grêmio voltar a se apequenar. O River, por sua vez, cresceu, pressionou e fez o que tinha de fazer: ganhou a partida.
Bressan pode ter errado, mas a culpa não é dele. A culpa não é do VAR. A culpa não é do técnico do River, que, de fato, infringiu a lei ao dar orientações ao seu time via rádio. A culpa é do Grêmio, que se deixou amassar diante de 55 mil gremistas.
Esse Grêmio assustadiço não tem nada a ver com o Grêmio orgulhoso de meses atrás, nada a ver com o Grêmio campeão.