Temer foi enfático ao garantir que não renunciará. Como a renúncia é um ato pessoal, isso está posto.
Uma alternativa a menos.
Quais as que restam?
1. A aceitação de um dos pedidos de impeachment?
Com Rodrigo Maia na presidência da Câmara, a probabilidade de o impeachment ser desencadeado é pequena. Se Maia for pressionado e aceitar instalar o processo, o rito haverá de ser igual ao que derrubou Dilma. Ou seja: não é coisa para este ano.
2. O julgamento pelo TSE?
Já está marcado para começar em junho, não há por que antecipar. Mas quando terminará? Com Gilmar Mendes na presidência do Tribunal, tudo indica que nada de relevante se dará, pelo menos até o ano que vem.
Leia mais
"Não renunciarei", afirma Temer em pronunciamento
O que revelaram os donos da JBS na delação que implodiu Brasília
Por que Fachin tem o destino do Brasil nas mãos
3. Julgamento pelo STF?
É possível que ocorra, as investigações foram autorizadas. Temer pediu que sejam rápidas, só que essa rapidez é relativa. Também deve durar meses.
Quer dizer: tudo fica como está até 2018.