Ontem me deu uma saudade da casa da minha avó. Ficava no número 355 da Rua Dona Margarida, em frente a um cinamomo antigo. Hoje essa pequena rua do bairro Navegantes está acinzentada pela dureza das indústrias e pelo rio de carros que corre o dia inteiro entre suas margens, mas, na época da minha avó, os vizinhos se cumprimentavam ao sair para o trabalho no começo da manhã e, no começo da noite, fincavam suas cadeiras na calçada.
Cotidiano
A casa na Dona Margarida
Dizem que ele nunca errou um pênalti
David Coimbra
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