Ainda não está claro para os eleitores o que os candidatos à prefeitura de Porto Alegre pretendem fazer, se eleitos, a partir de 1º de janeiro com relação à pandemia. Não há dúvida de que uma estratégia para lidar com o vírus precisará ser definida ainda no período de transição.
Mais: o futuro comitê de crise da pandemia — se houver troca de prefeito — vai precisar trabalhar em dezembro, um mês antes de assumir de fato.
Todos nós torcemos para que Porto Alegre passe longe da segunda onda. Mas torcer é diferente do que pode, de fato, acontecer. Vide a Europa, com uma nova onda varrendo o continente.
E se isso acontecer aqui antes da chegada da vacina? Quais são os protocolos possíveis dentro de cenários diferentes que podem se confirmar?
Aqui e ali, se ouve candidatos acenando com medidas diferentes daquelas que foram adotadas até agora. Mais quais? Se ouviu, inclusive, candidato sugerindo que as atividades econômicas não podem ser interrompidas se a pandemia se agravar aqui.
Mas o que fazer, então? E quem vai integrar esse comitê? Respostas que ainda precisam ser dadas por quem vai governar a cidade em menos de dois meses.