Praças e ginásios esportivos da Inglaterra estão sendo preparados para a instalação de centros de vacinação em massa contra a covid-19. A movimentação antecipada não é à toa.
O governo britânico, noticia o jornal The Telegraph, deve emitir ainda nesta semana autorização para uso emergencial da vacina desenvolvida pela farmacêutica Pfizer com o laboratório BioNTech. Caso seja dado sinal verde, as primeira agulhadas começariam no dia 1º de dezembro, segundo fontes citadas pelo jornal.
Nos Estados Unidos, autoridades de saúde trabalham com o calendário marcado no dia 11 de dezembro para o início da imunização. Logo, pelo Natal, milhares de americanos estarão vacinados com a descoberta da Pfizer.
E no Brasil?
O Ministério da Saúde se movimentou rápido para tentar a compra da chinesa CoronaVac, ideia abortada pelo presidente Jair Bolsonaro ainda no dia 21 de outubro. Um lote desta vacina já está em São Paulo. Ainda dependerá de liberação da Anvisa.
Independentemente disso, fica uma pergunta: qual é a estratégia do Ministério da Saúde agora? Como será o programa de vacinação quando a vacinação for finalmente autorizada? Como será a compra, distribuição e aplicação?
O governo federal ainda não tem o plano — se tem, não o divulgou.
O Ministério da Saúde informou apenas que pretende assumir compromisso e intenção com cinco laboratórios, mas não detalhou como seria a compra. Mais: não tem claro como será a distribuição.