Não está nos planos da prefeitura de Porto Alegre a retomada das aulas presenciais tão cedo. O calendário sugerido pelo governo do Estado é para as regiões sob bandeiras de restrição laranja e amarela. Portanto, a capital gaúcha está fora. O comitê de crise da prefeitura da Capital vai aguardar mais alguns dias para colocar o tema em discussão.
Na próxima semana, serão avaliados os resultados da abertura das atividades econômicas, que começaram um pouco antes do dia dos pais. Quinze dias é o tempo médio estimado entre a liberação de atividades e o efeito que isso pode provocar na ocupação de leitos em hospitais. Se não houver pressão sobre o sistema de saúde, é provável que a partir da semana que vem se pense em calendário de retomada das aulas presenciais. Ainda assim, a prefeitura tem um entendimento diferente do Estado sobre quem deve voltar primeiro. O governo gaúcho sugere prioridade para o ensino infantil, as creches, para que os pais tenham local para deixar os filhos enquanto trabalham. Já a prefeitura entende que o mais adequado é o retorno pelo ensino profissionalizante, permitindo acesso ao ensino presencial para aqueles que precisam encontrar uma vaga de trabalho.