
Cláudio Moreno
Às vezes a pergunta vem de tão pertinho que não acho justo deixá-la na fila: meu filho Matias, que é um dos ases da cozinha do Chicafundó, de Porto Alegre, manda mensagem por Whatsapp: "Pai, estávamos discutindo aqui no restaurante e surgiu uma dúvida que só tu podes resolver: o que é que o guardanapo guarda?". Descontando o "só tu", que é evidente exagero filial, gostei muito da pergunta, porque vem lembrar que o interesse pelas palavras, assim como os deuses de Heráclito, pode se manifestar em qualquer lugar.
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