Cláudia Laitano
A crise da meia-idade é bem diferente vista daqui das primeiras filas. Aos 25, quando ouvia alguém usando essa expressão, ela me soava não apenas distante como as montanhas do Tibete, mas um tanto ridícula. (O que a gente não acha ridículo quando tem 25 anos?) Se existia mesmo algum desconforto ligado à chegada da maturidade, as vítimas não eram as pessoas razoáveis e sensatas, entre as quais eu gostaria de estar incluída quando o futuro chegasse, mas apenas os pobres de espírito que perdiam tempo tentando nadar contra a corrente.
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