
A matéria assinada pelo jornalista Cristiano Munari no site de Zero Hora analisa o rendimento do time do Grêmio com o quarteto “condenado” por Renato: Monsalve, Cristaldo, Soteldo e Braithwaite.
Eles atuaram por poucas partidas e os números do time, mesmo defensivos, quando eles estão juntos, não são ruins e definitivos como o treinador tentou passar na última quarta (25).
Este é só mais um capítulo da dificuldade do Grêmio em fazer o diagnóstico correto dos seus problemas. Podemos dizer, inclusive, que essa é a grande luta que o clube precisa travar. Ter a noção correta dos seus problemas é a única forma de enfrentar um obstáculo. E o clube, convenhamos, tergiversa quando as pedras surgem pelo caminho.
A dificuldade atual do time do Grêmio não está nos nomes. O problema coletivo grita aos olhos, e a melhora passa por mais de uma questão. A melhora física de alguns jogadores e o encurtamento de espaços entre as linhas do time não são definidas pela escalação de A ou B, e sim pela evolução do trabalho de uma comissão técnica que parece sempre apontar culpados em um trabalho que claramente não encaixa.
O Grêmio precisa entender que pode errar também. Essa soberba caminha para um espaço perigoso. Respeitar os fatos talvez seja o trajeto mais simples para se chegar a algum lugar. E o espaço do Grêmio não é onde as análises internas o estão colocando.