A contratação de Diego Costa pelo Grêmio promove debates em três âmbitos: técnico, filosófico e, principalmente, de comunicação. E esse último é o que levanto aqui. Nós estamos diante de um reforço que só está sendo condenado pela forma que o Grêmio trabalhou a sua comunicação.
Ninguém acha o Diego Costa pior do que a régua do Grêmio. Mas todos acham ele abaixo do que o clube disse que faria e prometeu.
Quando o Grêmio diz, há cerca de uma semana atrás, que espera o fechamento da janela europeia para contratar um jogador, acaba indicando um olhar, um horizonte para o torcedor. Só que isso muda ao contratar um jogador que não tem vínculo com nenhum clube desde o primeiro dia do ano.
Acontece que Diego Costa estava longe de ser o preferido pelo Tricolor. É isso que quero dizer.
Então, assim sendo, o próprio Grêmio é o maior crítico da contratação do Diego Costa. A direção indica a desconfiança do torcedor. O clube trabalhou mal a sua comunicação.
O que parece que aconteceu foi que o técnico Renato, vendo um espaço pouco trabalhado pelo dirigentes, precisou intervir mais diretamente nas negociações. Isso porque ele gosta de ganhar, obviamente, e estava vendo que seu grupo era insuficiente.