A pesquisa interativa do Sala de Redação desta terça-feira (13) questionava se Renato Portaluppi deveria ou não ir a Erechim comandar os reservas do Grêmio contra o Ypiranga. Eu, prontamente, respondi que não. No entanto, aliás, o correto mesmo, é responder esse questionamento com outro. E aqui explico o porquê.
Renato já havia anunciado após o empate com o São Luiz, no sábado (10), que não iria viajar a Erechim. E, de fato, não viajou. Na atual conjuntura, eu não gostaria mesmo de ver Renato na casamata do Colosso da Lagoa na noite desta quarta-feira (14).
O treinador Renato Portaluppi, sim, deveria estar comandando a equipe de perto. Porém, ele não é apenas o técnico do Grêmio. E isso precisa ser analisado. Renato assumiu uma figura de dirigente no clube.
Na sexta-feira (16), encerra o prazo de inscrição de novos jogadores no Gauchão. Com isso, até lá, nesses dois dias, é importante Renato estar presente em Porto Alegre. Esse fator pode ser determinante para chegada de novos reforços.
Isso é um elogio ao modelo de trabalho do Grêmio? Não, pelo contrário, é uma crítica ferrenha. O fato é que as coisas só se movimentaram nos últimos dias porque parece que Renato tomou pé da situação.
Assim, respondo a importante pergunta da interativa do Sala fazendo outro questionamento: estamos falando da figura de Renato como treinador ou como dirigente? Querendo ou não, foi essa segunda opção a figura que ele acabou se tornando no Grêmio, além de ser o maior ídolo do clube.