Olhando os gráficos dos últimos anos, a notícia é boa. Homicídios caíram ao longo da série histórica. O mesmo ocorre com os latrocínios, roubo de veículos, a pedestre e até feminicídios.
Em um evento na Expointer dias atrás, ao saudar a presença de seu vice do primeiro mandato, Eduardo Leite elogiou o início da virada de jogo no combate à criminalidade no Rio Grande do Sul. O governador se referia a Ranolfo Vieira Jr, hoje presidente do BRDE, que além de vice foi secretário da Segurança Pública do Estado.
De fato, considero que a atuação de Ranolfo foi determinante na redução dos números preocupantes. O comando da Brigada Militar e Polícia Civil neste período também desempenhou um papel crucial, além da continuidade dos trabalhos, com o atual secretário Sandro Caron.
Mesmo assim, casos emblemáticos seguem nos preocupando muito, como feminicídios de mulheres que chegaram a procurar ajuda e latrocínios como o do hotel em Mato Castelhano. É isso que precisa ser visto com toda atenção do mundo e elucidado o quanto antes.
Ainda que os números sejam muito positivos em relação ao histórico, é preciso manter a postura firme. É um descuido, e o esforço vai por água abaixo. Quem não lembra do pior momento da segurança, quando uma mãe foi morta em frente à escola dos filhos em 2016, em Porto Alegre? Faz oito anos da morte de Cristine Fonseca Fagundes. Também é fácil lembrar dos repetidos casos de cordão humano de reféns nas pequenas cidades gaúchas a cada roubo a banco. Felizmente são episódios que não se repetem mais a toda semana.