A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 entregou tudo que um país como a França pode oferecer. E nem mesmo a forte chuva que caiu na maior parte do espetáculo comandado pelo diretor artístico Thomas Holly diminuiu o brilho.
O desfile dos 85 barcos pelo Rio Sena, as apresentações de artistas, shows musicais e as presenças de ícones do esporte como Zinedine Zidane, Rafael Nadal, Serena Williams, culminando com Teddy Riner e Marie-José Perec acendendo juntos a pira olímpica deram o tom do que a Cidade Luz se propôs e ofertou ao mundo.
E nem falei de Celine Dion cantando no alto da Torre Eiffel. Que momento mágico! Muito obrigado, Paris!
Os Jogos começaram em um dia tenso, com alguns alardes falsos de bombas, ataques ao sistema de trens rápidos do país, mas terminou de forma espetacular. Na transmissão da Rádio Gaúcha cheguei a dizer: o que os franceses apresentaram dificilmente será superado em termos de espetáculo e que só se Los Angeles-2028 levar os atletas para a Lua poderá fazer algo tão impactante.
E o melhor de tudo: os Jogos terão público. Ele se fez presente nas arquibancadas nas margens do Sena e em toda a cidade. Confesso que fiquei muito emocionado nessa que é minha quinta cobertura Olímpica por ver algo tão bem elaborado e que dá aos Jogos Olímpicos a dimensão merecida, a de um espetáculo gigantesco.
Que a partir deste sábado (27) as primeiras medalhas sejam entregues e que o Brasil supere seus recordes. E que a França siga mostrando ao mundo que ela é o país das revoluções, da moda, da arte, da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade.